quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Entre o circo e a escola privada (Pt.1)

Meu conselho deeducadoré: tire o seu filho da escola e matricule-o, no máximo, em um circo. A educação brasileira está falida (se é que um dia foi próspera) e seus últimos suspiros se agarrando numa esperança da federalização do ensino (o que também é um engodo). Mas digo isso caso seu filho não esteja à margem da mediocridade brasileira. Do contrário, caso ele não apresente sinais claros de sensatez, mesmo em tenra idade, caso ele ganhe tudo nogritoe veja no outro apenas uma ferramenta ou engrenagem de fácil reposição no estoque da vida, sob esta circunstância, mantenha-o na escolapública ou privadapois realmente está o seu antro. Do contrário, se seu filho demonstra sinais de civilidade, de criatividade, de senso crítico, tire-o da escola e ofereça outro tipo de educação. Aqui o circo é uma opção, nobre e justa... Ao menos é um local onde interação social (mas também animal, dependendo do circo), desenvolvem-se a criatividade e a imaginação, aprende-se sobre o corpo humano e o mercado de trabalho, e seu papel claro, objetivo e contratual é entreter as pessoas. Na educação, temos apenas um simulacro de circo e uma cópia (ainda mais deturpada) raramente faz jus ou substitui à altura o original.
Quando digo que a escola/educação está falida, valho-me de um termo econômico para descrever justamente aquilo em que ela se tornou: uma mercadoria, um investimento. As escolas funcionam como fundos de aplicação de alto risco, uma vez que a engrenagem (re)produtiva (aluno/professor) oscila entre a mediocridade e a falta total de senso de responsabilidade para com seu próprio desenvolvimento.
A rede privada regurgita mais intensamente este drama, por incrível que pareça, vez que é considerada melhor do que a pública. De um lado, temos uma margem significativa de docentes sem formação superior ou, quando muito, em áreas afins (Engenheiros dando aulas de Matemática, Advogados dando aulas de Língua Portuguesa ou História). Cursos de licenciatura concluídos, especialização, mestrado e doutorado são luxos dispensáveis nesta lógica de mercado. A razão é simples: não se tem aluno hábil a lidar com conhecimentos mais complexos ou profundos, e o próprio mercado não se importa com a formação do professor. Basta que ele saiba o mínimo e consiga agradar ao simulacro de circo, com o seucarisma. Não é incomum que docentes com formação superior tenham que assinar diários de outros professores (sem essa qualificação) para as inspeções da Secretaria de Educação ou do próprio Mec. Da mesmasorte, não é incomum vermos professores falsificando documentações ou mesmo se matriculando em graduações fantasmas ou Eads tão duvidosas quanto o conteúdo que eles lecionam com tanta suposta propriedade e velada dissimulação em sala de aula. Isto para, simplesmente, terem uma declaração decursandoe arrastarem, assim, por anos a fio suas cadeiras em grandes escolas.
Do outro lado, temos o alunado (cliente) e seusinvestidores(os pais). E aqui encontramos o maior problema (o que, em certa medida, também justifica a atitude de muitos professores de não concluírem seus estudos): não necessidade disso quando a maioria do público ou não está apta a algo mais complexo, ou simplesmente não quer isso para suas vidas. Assim, neste circo obtuso, o professor tem que se equilibrar na corda do que deve ser ensinado, como e o para quem em termos de conteúdo. Existe umrespeitávelpúblico a se agradar, que nem sempre quer muitos malabarismos (ou quer por demais), mas menos quer aquilo que se configura como arte ou como necessário ao seu espírito.
Uma análise, ainda que superficial, demonstra que o perfil socioeconômico da maioria dos que adentram as escolas particulares de ensino médio e daqueles que escoam para a rede superior privada possui uma constituição cultural semelhante: é a nova médio-burguesia do Brasilcom tudo o que isso tem de relevante e, ao mesmo tempo, decrépito. Trata-se de uma classe média que -com a ascensão possível graças aos últimos anos de desenvolvimento econômico do paíspassou a ter maior acesso aos bens e serviços tidos antes como artigos de luxo ou restritos a uma classe reduzida da sociedade, como a educação de ordem privada e supostamente de qualidade.
Entretanto, observa-se que a ascenção econômica desta classe média não é resultado de esforços conjugados de estudo e qualificação, nem de qualquer processo revolucionário. Trata-se de pequenos empreendedoresdesde o ambulante/feirante até o comerciante e pequeno empresárioque aproveitarm uma equação que envolve trabalho árduo, políticas fiscais atrativas (e possibilidades de sonegação), mais a variável do mercado consumidor atraente e com poder de compra potencializado por demandas sociais minimante respondidas, seja pela economia estritamente neoliberal de outrora, ou pela presente indefinição teórico-conceitual-político-econômica da era Lula para cá. Tal classe média não viu o resultado de seus esforços ser uma consequência dos seus estudos, mas, antes, de uma conjuntura arcaica que relaciona o oportunismo de ummomento político-econômicoviável somado à força de trabalho específico (sem necessidade de aperfeiçoamento em nível acadêmico).
O impacto deste cenário cultural-econônico para a constituição da identidade da criança-adolescente é visível: temos jovens que se constroem a partir de uma cultura familiar que os estudos numa relação propedêutica, para não dizer meramente pragmática. O estudo tem uma finalidade: preparar para o mercado de trabalho. A escola/faculdade passa a ser um meio, não um fim em si mesmo. A educação torna-se, portanto, mercadoria instrumental. Não se no estudo uma possibilidade de emancipação cultural, de construção de uma consciência analítica, crítica e formativa.
Nesta lógica, de um lado, temos na figura do professor uma mera engrenagem numa máquina capitalista, umfacilitadorde conteúdos, sendo estes voltados para uma formação reduzidamente específica. Do outro lado, temos o aluno, ocliente, aquele que exige do seufacilitadora efetivação de seu serviço: oferecer um produto chamado deconteúdos mínimospor um preço ou acessibilidade de acordo com suas condições - nesse caso, intelectivas de abstração e apreensão. Lembrando que este aluno/cliente vem de uma constituição familiar que não viu nos estudos a emancipação, que não viu os pais se dedicando à leitura diária, às artesseja produzindo-a ou visitando escolas, museus, teatros etc. - uma família que se ocupa exclusivamente em trabalhar cerca de 12 horas/dia e se dedicar, nos fins de semana, à barganha religiosa ou aodescanso merecido” em frente à TV e seusedificantes comerciais. Seu relativo sucesso econômico é fruto de muito trabalho, pouco estudo e sorte de uma economia em ascensão, nada mais do que isto.
Os estudos continuam sendo um luxo, ou, minimamente, uma ferramenta que se adquire unicamente para potencializar a cadeia produtiva e não para, também, a emancipação do ser. Aqui encontramos o cerne de nosso problema: temos uma classe baixa e média em constante ascensão que não viu ainda na educação algo além do que simplesmente um meio para potencializar ainda mais este crescimento econômico. No entanto, dada à sua frágil constituição intelectual, esta clientela não admite que se exija dela mais do que sua então capacidade pode suportar. Acostumados a um deslocadodireito do consumidor, alunos e pais colocam-se como clientes com mais direitos do que deveres, e sintetizam a escola como um mero comércio, e seu serviço oferecido como algo fortemente barganhável.
Neste contexto, se temos uma escola que prima por uma disciplina mais rigorosa, isto é visto como arbitrariedade, imposição, cerceamento, a que esta classe média não está acostumada, sobretudo porque seus lares ausentes representam a falta de limites. Se, dentro desta escola, temos professores com uma formação intelectual e acadêmica mais sólida, possuindo mais do que uma mera graduação, mas também especializações, mestrado e até doutorados, isto acaba se tornando um forte entrave pedagógico. Naturalmente, tais professores, conectados com o mundo acadêmico, cientes dos avanços científicos e das perspectivas teóricas que surgem de tempos em tempos nos diversos campos epistemológicos, quererão transpor estes conteúdos e tendências para o âmbito da sala de aula, com tudo que isso tem de complexo, mas também de necessário a uma compreensão mais abrangente, profunda e contextualizada do mundo do conhecimento. No entanto, aqui vem a pergunta-chave: estaria o alunado/cliente interessado ou em condições de lidar com isso?
Dificilmente podemos atestar tais "condições" haja vista que o processo formativo, como é sabido, deve transcender o ambiente de sala de aula, encontrando a sua gênese no seio familiar (que convém lembrar, está constituído sob uma lógica de tempo destinado ao acúmulo de capital, tão somente). Este aluno/cliente não vivencia o mundo da cultura mais ampla, não possui bases que o incentivem à leitura, à criticidade, à aprendizagem e outros idiomas ou à experimentação de outras perspectivas de mundo, sejam políticas, religiosas, etc. Aqui defendo que o papel da escola na formação cultural/intelectual do aluno é pequeno face ao que a família poderia/deveria transpor. Logo, tendo uma família reduzida em sua expressão cultural, temos seu substrato (os filhos) ainda mais mediocrizados, do ponto de vista intelectual.
Os professores, por sua vez, sentem-se desmotivados a trazer algo mais complexo (isto quando têm formação para tanto), seja porque o alunado não tem condições, bases de assimilação, ou porque (e principalmente) este alunado, fazendo as vias de cliente, acaba por limitar o poder de ação intelectual do professor. E faz isso amparado peloinvestidorprincipal (os pais) e, em segundo plano, pelos proprietários dos meios de (re)produção (o dono da escola). Se sentem que a aula está além de sua capacidade de assimilação, se o conteúdo em questão demanda dele esforço, disciplina e foco, se a análise trazida afronta a sua visão de mundo ou interpretação religiosa, ele trata de, através de instrumentosjurídicos(lei-se aqui abaixo-assinados, moções, etc) e virtuais (facebook, twitter etc.) reinvidicar amelhoriadesta relação. Isto envolve a demissão do professor ou a limitação de sua atividade. Não é raro encontrarmos relatos de professores, das diversas áreas, sobre demissões por, às vezes, simplesmente cumprirem seu papel pedagógico, sendo acusados de comunistas, ateus, libertários ou, em outras esferas, por não seremdidáticos” o suficiente, ou rigorosos demais com uma clientela cada vez mais ávida pela lei do menor esforço.
Trata-se de um público que quer estar numa instituição federal de educação, não pela possibilidade de ter contato com doutores/mestres, com o mundo da pesquisa, para se envolver em projetos de extensão etc. Querem estar na universidade pública para não terem que pagar uma mensalidade, podendo assiminvestiresse dinheiro em algomais rentávelou mesmo em seu mero lazer. Esta clientela não está ávida por conhecimento, por desenvolvimento de criticidade ou potencialidade analítica... Ela está interessada em um conjunto de conteúdos mínimos, de fácilassimilação, sem cobranças julgadas indevidas, sem o esforço, o foco e a auto-disciplina necessários ao processo intelectivo. E aqui o problema se torna o mais grave: são clientes... e clientes sempre têm a razão!
Dentro desta ótica, o próprio professor se sente na necessidade de se adaptar ao mercado. Logo, isso afeta diretamente a sua, também, formação acadêmica. Por qual razão um professor iria se ocupar de fazer uma graduação, depois uma especialização e quem sabe um mestrado/doutorado, se o mercado não quer isso dele? Por que gastar tempo e dinheiro em sua formação intelectual, se ele pode direcionar esse tempo aumentando a sua carga horária (e, consequentemente, seu salário) trabalhando um conjunto de conteúdos mínimos, numa abordagem teórico-metodológico-didática que, mesmo desgastada, é a que apetece ao aluno? Se temos uma educação pautada pela lógica de mercado, em que o cliente (pai/aluno) sempre tem a razão, se estes clientes vêm de uma fragilidade familiar que não valoriza o estudo como um fim em si mesmo, se estamos num mercado em que não se valoriza a formação intelectual de suaengrenagem maior(o professor), por qual razão este mesmo haveria de se aprofundar academicamente ou se ocupar de uma aula mais abrangente, crítica e analítica? Aqui está instalada a nossa crise da educação, sobretudo no âmbito privado.
Diante desta exposição, o que se pode, à primeira vista, depreender do meu texto é que culpo a classe média brasileira em ascensão pela crise da educação, como se a classe alta não contribuísse para esse cenário. Não, este não é o meu ponto de vista, e é bem sabido que toda esta cultura é sustentada pela classe dominante que, afinal,é a detentora dos meios de produção e potencialia esta lógica. Bem sabemos que esta identidade brasileira relativa à educação remonta a priscas eras na história de nosso país, desde o período jesuítico, passando pelaimportação da educaçãono começo do século XX, até os escolhos da Ditadura e a neoliberalização na década de 90. A análise, portanto, é bem mais profunda e abrangente, logo, optei apenas por um recorte. Assim sendo, defendo que - a despeito das múltiplas gêneses desta crise - a emancipação da cultura médio-burguesa no Brasil contribuiu para uma massificação do saber e uma re-significação dos processos pedagógicos, intelectivos e profissionais na educação brasileira.
Voltando ao inicio da exposição, meu conselho é: matricule seu filho num circo ou, então, ocupe-se de uma educação doméstica. Num circo, ele entrará em contato com o diferente, com o exótico, com o lúdico. Ele aprenderá a conhecer seu corpo, seus limites, desenvolverá habilidades motoras e aprenderá sobre como sobreviver em condições adversas. Aprenderá sobre arte e, mais do que isso, ele vivenciará e produzirá arte. Com a educação doméstica, ele poderá ser motivado à leitura, ao cinema, à poesia e, acima de tudo, ao diálogo e a debates... Mas isso se a sua cultura familiar possuir uma base mais abrangente, onde a critica, a análise, a tolerância e abertura para a alteridade constituírem a bandeira do seu lar. Do contrário, se seu filho, assim como você, não a educação como algo além de um meio para, através de um mero diploma, se alcançar uma posição no mercado de trabalho; se o seu filho acha que pode ganhar tudo no grito, enxergando oprofissional da educaçãocomo um funcionário-facilitador; se o/a senhor/a acha que " paga muito para não ter dor de cabeça, continue matriculando-o nessas escolas convencionais e torça para que um dia o nosso país não verdadeiramente evolua. Boa sorte!

Prof. Ms. Diego A.Moraes Carvalho
IFG - Instituto Federal de Goiás

4 comentários:

  1. Reduzindo, o que as escolas oferecem é um serviço de formatação ideológica que compõe parte de uma mercadoria com maior complexidade final - o indivíduo.

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  2. Diego, gostei imensamente de suas reflexões nesse texto, não só porque compartilho de suas angústias e revoltas, mas principalmente porque vejo no seu discurso muitas ideias que gostaria que estivessem circulando por aí, ou seja, Narciso adora espelho.
    Destaco aqui alguns pontos para uma rápida reflexão:
    1. "Mas digo isso caso seu filho não esteja à margem da mediocridade brasileira." Lamentavelmente, cerca de 90% da população está imersa na mediocridade humana, parece que esse é o nosso "mal do século";

    2. "(...) caso ele ganhe tudo no “grito” e veja no outro apenas uma ferramenta ou engrenagem de fácil reposição no estoque da vida," Esse enunciado me tocou profundamente, pois ele descreve exatamente o que venho observando, há alguns, no comportamento dos alunos e dos professores que chegam à Universidade, com os quais tenho contato;

    3. "Se sentem que a aula está além de sua capacidade de assimilação, se o conteúdo em questão demanda dele esforço, disciplina e foco, se a análise trazida afronta a sua visão de mundo ou interpretação religiosa, ele trata de, através de instrumentos “jurídicos” (lei-se aqui abaixo-assinados, moções, etc) e virtuais (facebook, twitter etc.) reinvidicar a “melhoria” desta relação. Isto envolve a demissão do professor ou a limitação de sua atividade." Temos aqui dois instrumentos poderosos de inibição: a lei e o espetáculo. Diante disso, só nos resta conformar com o remanso, ainda que sob o sol escaldante.

    Enfim, uma sociedade que não conhece valores humanos e não observa regras sociais e coletivas; jovens que não admitem ser desafiados, em nenhum aspecto; uma sociedade que não acata instrução (leitura de gêneros instrucionais no Brasil é para especialistas) e que não respeita leis, principalmente, porque as leis e a defensoria pública estão a serviço dessa sociedade agnota, que tem apenas direitos... Não é só a educação que está falida, é toda a sociedade. É com essa sociedade que a nação espera alcançar o ápice econômico no cenário mundial.
    Parabéns!

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  3. Bom, haveria bastante coisa para se comentar (não necessariamente em crítica, mas para fomentar a discussão). Porém, um argumento do seu texto que eu quero destacar é quando você diz que

    "A escola/faculdade passa a ser um meio, não um fim em si mesmo. A educação torna-se, portanto, mercadoria instrumental."

    Mas acontece que a escola/faculdade (já faz tempo!) é um meio e não um fim. O que me atesta é a própria lei de diretrizes e bases de 1996 que ainda está em vigor. No Art. 2º se diz que

    "A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho."

    Mas pensemos: definir 'cidadania' é muito mais complicado, em termos práticos, do que definir 'trabalho'. Principalmente quando a todo o momento o aluno se pergunta (quando não pergunta ao professor) para que vai usar isso ou aquilo.

    Só que esse arquivo é derivado (quase que copiado) do Art. 1º da LDB de 1971 que diz

    "O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de AUTO-REALIZAÇÃO, QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO e preparo para o exercício consciente da cidadania."

    Note-se que a ordem dos fatores alteram sim o resultado (ou seu significado) neste caso. Mais importante é a "auto-realização" e o "trabalho".

    O que foi feito na escola de 40 anos pra cá mesmo que seja para seguir mais a LDB de 96 do que a de 71?? A lógica escolar mudou?? Não me parece!

    Portanto, a escola não foi criada para ser um fim (pelo menos aqui no Brasil, mas acho que pode estender para muitos outros países). Foi criada, sim, para ser lugar POR MEIO DO QUAL se conseguirá no futuro um trabalho.

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  4. Diego, você fala sobre colocar os filhos em circos ou q eles tenham aulas em casa. Só tenho uma duvida, como que a criança/adolescente vai ter a capacidade de conviver em sociedade, sem poder conviver em sociedade? Tipo, no caso da educação doméstica, a criança não vai ter convivência com outras crianças,isso pode prejudicar muito no convívio social.
    Essa dúvida veio a mim também porque o south park aborda esta questão,os meninos que estudavam em casa sofriam muito por repressão e não tinham um convívio com outras crianças, tiveram muitas surpresas(boas e ruins) que melhoraram ou pioraram a sua maneira de agir.
    A menina era tímida e nunca tinha ganhado um beijo, quando ganhou virou uma "putinha"(de acordo com o desenho), o garoto aprendeu a enfrentar os valentões e deixou de ser fresco,apanhou do mesmo jeito.
    Aí fica minha dúvida, aonde devemos realmente colocar nosso filhos para ter uma educação boa e um "bom" convívio social(possuindo acesso a coisas boas e ruins)?

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